sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poemas noturnos

Sou movida por instintos
Desenhados pelo desejo
Expostos visceralmente
Na moldura das madrugadas quentes
Ah, e quantos são os desejos...
Como o de rasgar tua boca
Com minha língua ardente,
Despir teu corpo
Com meu olhar faminto,
Esculpir com minhas mãos
Teus movimentos rítmicos,
Que rompendo meu corpo
Desagua em meu leito,
Enquanto orquestro tua respiração
Cantada ao pé do meu ouvido,
Essa sinfonia que alucina meus sentidos
E invade meu ventre,
Roubando pra ti,
Meu último suspiro.


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