sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O jogo

Uma das filhas de Quíron
Não entendia
Porque sempre se atraía
Por certa espécie de felinos
E tudo começava
Como uma grande brincadeira
Entravam no jogo
A vaidade e o poder
Na face de Narcizo
A fêmea do Centauro
Preparava seu arco
Afiava suas setas
Lançava o olhar no horizonte
E batia os cascos,
Como quem bate o tambor
Antes de ir para a guerra
Carregava consigo o escudo
Com o qual protegia seu coração
E quando mirava seu alvo
Sabia que seria a caça perfeita
Entre as árvores à espreita
Com seu arco e suas setas
À posto na espera
Eis que surge o alvo,
Caminhando pela floresta
A filha de Quíron pensa
Agora vai começar a festa
No seu jogo com o balançar das crinas,
Atrai o grande felino
Este que entra na brincadeira
Acreditando-se vencedor
E assim ela o faz pensar
Até o momento de o acertar
E ele que já se considerava o ganhador,
Nao percebe que o jogo acabou.
                                 

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