domingo, 9 de outubro de 2011


À margem

Quando deixo a divindade
Tão sagrada quanto a Lua
Tal como felinos na madrugada
Me jogo a margem
Corro pra rua
Desço à terra
À sombra das virtudes
Tão perto do pecado
Sigo pela linha estreita
Entre o sagrado e o profano
Vou no passo de um raio de sol
E chego na pressa da senhora preguiça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário